quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Não, a foto não faz isso!

Oi pessoal!


Eu demorei, mas estou de volta! Demorei em primeiro lugar por conta dos trabalhos finais. Depois acabou que eu tive um problema com minha câmera que não esta focando por nada desse mundo (quem entende de foto e estiver afim de me ajudar...). Ultimamente tenho feito trabalhos a óleo, o que diferente das aquarelas preciso da câmera para registrar e não um scanner.


(detalhe dessa pintura maravilhosa)



Eu passei 5 anos de minha vida numa universidade em que 80% das pessoas são praticamente contra a pintura acadêmica, tradicional, realista ou seja lá como quiserem chamar e que fazem de tudo para que você não procure essas vertentes. Eu tenho consciência que meu desenho não é o dos melhores e está muito longe de ser. Eu não sei nada de anatomia e sempre faço a cabeça maior que o normal. No entanto eu sempre desenho figura humana da forma que eu consiga fazer o mais naturalista possível de acordo com minha percepção de mundo e até fantasiando um pouco como são os casos dos elfos, demônios, fadas e sereias.



Já aconteceu de está numa boa desenhando em meu caderninho e colegas chegarem pra mim dizendo que eu tinha que parar de fazer “clássico” e começar a desconstruir. Quem dera se eu conseguisse desenhar a maneira clássica! Eu já vi muita gente confundindo muitas coisas com realismo-clássico-acadêmico e afins.  Também já ouvi muitas e muitas vezes as pessoas falarem: mas foto faz isso! Não gente, a foto não faz isso. Outra coisa é confundir hiperrealismo com pintura aos moldes dos mestres do passado. Não gente, as coisas são bem diferentes.

(pintura neoclássica de Ingres, mesmo sendo bem realista ela ainda tem um ar de pintura)


Quando se trata de pintura que eu tanto almejo realizar são aos moldes dos mestres e não hiperrealismo. Não tenho intensão alguma de produzir trabalhos de fotorrealismo ou seja lá qual for o nome que isso tem. Eu realmente não curto, embora alguns trabalhos assim sejam bem bonitos. Também reconheço que quem consegue chegar a tal nível realmente pinta tecnicamente bem. A intensão aqui não é desmerecer o fotorrealismo e sim deixar claro que essa vertente e os trabalhos dos mestres não são a mesma coisa. É impossível de fazer um desenho ou pintura hiperrealista sem a fotografia enquanto o outro pode ser feito (e começou sendo feito) por meio da observação do artista.


(realista, mas não é uma foto)



Quando as pessoas vem com essa conversa de “ah, foto faz isso, então não tem pra que você copiar a realidade e a foto”. Pessoal, o trabalho de um artista que procura fazer uma pintura ou desenho da maneira tradicional sempre haverá toda a percepção que ele adquiriu em sua vida. Ainda sim é possível sim notar diferenças entre pintores “realistas”. Existem técnicas e técnicas. Essas pinturas exigem uma percepção muito grande não só do desenho, mas também de tonalidade das cores e sombras. Seja numa pincelada mais solta ou numa pintura “lambida”. Outra coisa também no estudo dos materiais e seus componentes, a qualidade dos pigmentos e suas misturas.

(pintura hiperrealista)

(outro hiperealismo)

(outro trabalho hiperrealista, esse eu confesso que amei, acho que ele ainda tem algo de pintura)





Sim, a pintura que eu tanto desejo conseguir fazer é aquela que segue estética dos séculos 18 e 19. Se prestarem atenção, nenhuma delas são fotos. Podem ser bem semelhante a realidade, mas todas tem ainda um ar de “eu sou uma pintura e não sou artificial”. Pessoalmente acho o hiperrealismo bem artificial e não curto. Também nunca cheguei a ler nada a respeito da poética por trás dele. Pode até ser que esse argumento de que a foto faz seja aplicada ao hiperrealismo, porém eu prefiro não afirmar nada, já que como foi dito, nunca cheguei a ler a respeito.


(pintura tradicional maravilhosa)





Essa postagem não foi feita para criticar o hiperrealismo, mas apenas esclarecer algumas coisas e um pouco do gosto pessoal. Também um desabafo,né hahahaha! Também não escrevi isso para ofender ninguém, esse é meu blog pessoal onde coloco minhas experiencias, opiniões e trabalhos. 

(pintura tradicional maravilhosa)


sábado, 11 de outubro de 2014

1° estudo do Bouguereau e o rosto que ficou feio

Oi pessoal!


Hoje vim mostrar aqui um estudo a óleo que comecei a fazer e nem sei se posso defini-la como terminada. Ela é uma cópia de um quadro do Bouguereau que fiz em uma tela de MDF preparada com gesso acrílico. Estou querendo fazer cópias de alguns artistas para poder estudar as técnicas. Estou empolgada com os trabalhos de temáticas marinhas do Bouguereau.



Esse ano comecei a me interessar por estudar os próprios materiais e procurar tintas melhores. Comprei tintas da linha profissional da winsor e newtone  também umas da gamblan. Porém eu não vou deixar de usar as tintas nacionais que tenho em casa. Nesse momento não penso em doa-las e nem deixa-las paradas. Estou fazendo estudos com elas. Além disso eu comecei a fazer duas cópias do Bouguereau usando apenas tintas nacionais para depois poder comparar com o resultado de materiais melhores.


Vamos ao que interessa!


Comecei o desenho com grafite na quadrícula e depois contornei com a sombra natural bem diluída. Depois de secar fiz a imprimatura e depois passei a sombra queimada nas áreas escuras. 




Depois fui passando as cores. Eu gostei muito do resultado dos joelhos e da barriga, mas o rosto... odiei. esse pescoço também... ta certo que no original era bem alongado, é como se a mulher estivesse com o queixo pra cima, o problema é que não consegui fazer isso. Talvez eu trabalhe mais nesse rosto e faço alguns retoques nos dedos.







Eu não usei beeem as cores das paletas tradicionais. Usei o amarelo de nápoles carne (amo), o amarelo de nápoles normal, o cor de carne claro, amarelo de cádmio, sombra queimada, sombra natural, azul ultramar, magenta, ocre, branco de tintânio, vermelho francês, sépia e o preto. Como já disse, estou aproveitando essas tintas nacionais que tenho para fazer estudos. Não que também seja errado usar outras tintas que não sejam as das paletas tradicionais.






Em relação a qualidade das tintas, eu noto que elas são muito transparentes e olha que eu nem estou mais misturando com óleo de linhaça como fazia antes (quem me acompanha entende o que quero dizer). Também noto que depois de seca a pintura fica muito brilhosa, o que significa que na composição dela tem pouco pigmento pra muito óleo. 

sábado, 27 de setembro de 2014

Marie-Anne e seu retrato com Lavoisier

Oi pessoal!






Semestre passado fiz a disciplina de História da Arte Moderna, onde estudamos um pouco do Neoclassicismo. Um dos trabalhos da disciplina era fazer uma resenha crítica de um dos textos da matéria ou então fazer uma análise de obra de um dos quadros vistos em aula. Como eu odeio fazer resenha crítica, resolvi fazer a análise.


O foda é que eu não tinha quase nenhum texto, mas por muita sorte eu tinha uma xérox de um dos materiais que falava um pouco sobre um dos quadros mais lindos que foram vistos em sala. O retrato de Lavoisier e sua esposa de Jacques-Louis David (1788) foi escolhido por ser simplesmente maravilhoso. A primeira vez que vi essa pintura foi num livro de História do ensino fundamental, sexta série se não me engano.


Acabei estudando a respeito do quadro e da Marie Anne Pierrete Paulze, a esposa do Lavoisier. Pra quem não sabe, o Lavoisier foi um cientista considerado o pai da química moderna. O cientista veio de uma família com muitos bens e estudou química, matemática, astronomia e botânica. Ele era membro do Ferme Général, sistema de taxação de impostos que era totalmente impopular principalmente entre o povo. Só que ele era uma pessoa considerada decente e que investia tempo e dinheiro na erradicação da malária em suas propriedades.





                Em 1771, Lavoisier se casou com Marie-Anne, uma química e aristocrata que foi colocada num convento aos 13 anos por conta da morte de sua mãe. no convento ela era incentivada a estudar, passando então a ter interesse pelas atividades do esposo. ela começou a estudar Química, assim participou nos trabalhos e pesquisas do marido. Ela traduziu para o francês os textos dele que inicialmente eram escritos em latim e em inglês. Também trabalhou como ilustradora dos textos mais importantes de Lavousier e para aperfeiçoar suas técnicas, teve aulas de desenho com David.


Marie-Anne encomendou um retrato duplo dela e do esposo no escritório da família, onde ela olha de frente o espectador enquanto seu esposo a observa. Ela repousa o braço sobre o ombro do marido com a mão direita inclinando sobre a mesa num gesto informal e natural. Ela veste um vestido branco com uma gola de renda, um tecido azul que amarra o vestido em sua cintura e uma peruca. No entanto, os cachos de seu cabelo saem da peruca. O esposo está sentado olhando Marie-Anne e descansa seu braço sobre a mesa. Ele está vestido com uma roupa preta. Ambos estão vestidos de forma bem elegante, mas sem ostentação.

A mesa é coberta com uma toalha de veludo vermelho, papéis, canetas de pena, um barômetro, gasômetro e outros instrumentos científicos de vidro. Há também instrumentos científicos no chão, um deles é uma grande bolha de vidro. Na esquerda há uma cadeira com um pano preto e uma grande pasta verde. O fundo é uma parede azul de mármore com colunas.






O trabalho da pincelada é típico do que era trabalhado nas academias e demonstram a preocupação em se trabalhar a textura, o que é bem notado na pele dos personagens, no tecido transparente do vestido da esposa, na roupa do esposo, no veludo da toalha da mesa, no mármore da parede, nos objetos metálicos e principalmente na transparência e no brilho dos objetos de vidro e da água. Cada instrumento tem uma textura diferente.


O braço direito de Marie-Anne, a perna de Lavoisier e a iluminação do veludo vermelho fazem uma diagonal na metade inferior, fazendo com que exista uma quebra na estática do quadro. O quadro é harmônico e equilibrado. Suas cores dominantes são o vermelho do veludo, o preto, o branco do vestido e o azul do mármore. O vestido branco e a pele criam uma luminosidade nas feições de Marie-Anne. O veludo vermelho, o vestido e o brilho dos instrumentos também ajudam a iluminar o quadro. O trabalho expressa muita suavidade.


A pintura retrata duas pessoas cultas que demonstram intimidade e afeto um pelo outro, já que a esposa apoia seu braço de maneira bem natural e carinhosa sobre o ombro do marido. Os cabelos saindo da peruca e a delicadeza do trabalho também contribuem para a naturalidade da obra. Ambos foram retratados com mesma importância. Os instrumentos, a pasta verde e os papéis com anotações são símbolos para referir aos trabalhos do casal. O casal é a imagem da decência, pessoas ideais para governar a França.


De certa forma, essa igualdade entre os dois entra em contradição com a sociedade patriarcal, cristã e machista da época. De fato, Marie-Anne Lavoisier assumiu papel diferente do imposto para as mulheres da época. Mais um dos motivos desse quadro ser ainda mais foda.




Marie-Anne se reuniu com Antoine Dupin, o instrutor principal do processo contra os membros da Ferme Général, o grupo que matous eu pai e seu esposo. O objetivo do encontro era criar um julgamento à parte e menos severo para Lavoisier, ou, até mesmo, permitir a sua fuga da prisão. No entanto o encontro correu mal, na medida em que Marie-Anne se recusou a ser submissa. Refere-se inclusive que foi arrogante e agressiva, acusando Dupin de ser corrupto. assim sendo, ela acabou destruindo qualquer hipótese de libertar seu esposo. Anos mais tarde, Lavoisier e o pai de Marie-anne foram guilhotinados por conta de suas ligações com o Ferme Général. 





Suas ilustrações  ainda hoje são admiradas, e serviram de modelo para os ilustradores de desenhos científicos da época. Ela foi inovadora na apresentação das suas ilustrações, eram precisas e detalhadas, assim podendo ser utilizadas para recriar de forma fiel os materiais e apparatus de Lavoisier.As ilustrações mais famosas de Marie-Anne estão no livro de Lavoisier Traité élémentair de chimie.



Marie-Anne conheceu Benjamin Thompson, ou Conde Rumford.  Thompson reconhecia as capacidades intelectuais de Marie-Anne, assim como a sua vontade de independência. Marie-Anne convenceu o governo francês a permitir a residência de Thompson no país, apesar dele ser inglês. Em 1804 Marie-Anne e Thompson passaram a viver juntos. O casamento entre eles só se realizou a 24 de outubro de 1805, pois foi difícil obter os papéis necessários para comprovar que Thompson era viúvo. Thompson disse que ela era uma mulher bonita, independente e acima de tudo, a mulher mais inteligente e com intelecto incomum. O casamento foi um grande evento entre a aristocracia francesa.



Este casamento terminou, alguns anos mais tarde, devido a incompatibilidade de interesses. Ela era uma mulher muito ativa e avançada pro seu tempo. Também era famosa pelas festas que organizava. Thompson era mais introspectivo e arrogante. Ele falava quase exclusivamente da física, enquanto Marie-Anne gostava de abordar outros assuntos. É provável que outro motivo é que ele não a deixava participar de seus projetos científicos. A tensão teria aumentado quando algumas experiências de Thompson apontaram o calórico como não sendo um elemento, contrariando uma das teses de Lavoisier.Eles se divorciaram e Thompson acusou Marie-Anne de ser uma mulher obsessiva e ela fez de tudo para manter viva a figura de seu primeiro marido.


Marie Anne foi uma mulher de muita cultura e intelecto. Foi casada com dois químicos importantes, um deles que a deixava participar de suas atividades, as quais ela teve importante contribuição. Também foi aluna de desenho de David, um dos maiores artistas que já pisaram nesse planeta.


Aqui estão algumas ilustrações dela















sábado, 30 de agosto de 2014

Terminando mais um caderno

Oi pessoal!


Hoje vim aqui fazer uma postagem a respeito do meu caderno que usei quando morei no Canadá. Foi um caderno todo feito por mim usando diversos tipos de papéis. As primeiras folhas eram de gramatura 200 para que eu pudesse fazer aquarelas, as outras foram uns papéis coloridos da canson, papel pardo, preto, reciclado, velho, enfim, muitas cores. Eu percebi que não gosto de sempre desenhar num caderno que tenha as folhas todas iguais. Além disso, posso criar e experimentar vários efeitos.

Eu não completei 100% das folhas do caderno, mas digamos que uns 90% sim. Esse caderno é bastante especial pra mim, pois me acompanhou durante os melhores 6 meses da minha vida, a época que morei em Toronto. Eu vivo dizendo aqui que quando a gente desenha, é como se a gente tivesse criando um mundo interior, só nosso. Assim, com ele eu posso voltar para o Canadá quantas vezes eu quiser na minha mente e no meu coração. Embora eu preferia está morando lá de verdade. Coloquei pra minha vida que minha meta é ganhar cidadania canadense. Sim, eu vou!

Nem todos os desenhos são relacionados ao Canadá. Alguns são, outros com influência, outros de observação. Também desenhei colegas e amigos meus, como a Paola e a Koleth. Eu não o completei todo lá, muita coisa eu fiz aqui. Realmente eu demorei pra terminar o coitadinho.

Durante o outono eu guardei folhas de bordo e outras para guardar de lembrança. As folhas são ótimas, pois são o símbolo do país, além de ser algo nascido naquela terra maravilhosa. Também peguei algumas pinhas. Sim, eu tenho mania de colecionar coisas assim, que nem conchinhas do mar.

Pedi para a Pâmella, minha amiga do Brinco de Papel encadernar outro pra mim. Usei folhas coloridas, muitas da canson e outras diferentes, porém com qualidade melhor que as folhas do outro caderno. Pedi para ela fazer, pois ela faz encadernações maravilhosas. Logo divulgo fotos desse novo caderno para vocês.

Terminar um caderno é ótimo, pois nele a gente pratica o desenho e se expressa. Sempre é uma grande experiência.


Vai aí umas fotos do meu caderninho canadense!











E essa marmorização merda que estou fazendo com restos de esmaltes, kkkkkk


sábado, 16 de agosto de 2014

A sereia em "beijinho no ombro"

Oi pessoal!



Aproveitei pra fazer logo mais duas ilustrações da série Girls Just Wanna Have Fun. Eu queria fazer cada um em uma postagem, mas preferi postar logo os dois desenhos aqui. O primeiro é o “Beijinho no ombro”, já que o tritão idiota deu um pé na bunda dela e depois que ela apareceu divando no pub, ele a quis de volta, mas.... beijinho no ombro!


O outro já mostra a sereia ruiva que já está feliz com a maternidade e muito bem acompanhada do pai de seu bebê, que é super carinhoso e atencioso.




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Maternidade da sereia


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Eu achei que a ilustração da sereia grávida ficaria uma merda, detesto usar esse papel de gramatura 300 da canson, esse da linha universitária. No entanto, consegui fazer algo que me agradou. A ilustração do beijinho no ombro me agradou muito! Achei um dos melhores da série! Sei lá, ela ficou tão lindona! Esse eu já fiz no papel Fabriano. E poxa, que diferença faz um papel do outro. Há alguns anos eu diria que esse lance de usar material caro e papel Fabriano era balela, hoje eu vejo a diferença que faz um papel bom.
De modo geral eu gostei das duas ilustrações, eu consegui fazer um equilíbrio melhor com as linhas brancas, sem exagerar e pesar como estava fazendo antes. Percebi também que os melhores desenhos são aqueles que eu deixo menos espaço pro fundo, e trabalhando mais os personagens, deixando-os maiores e mais detalhados.





Não compro mais o papel de aquarela da linha universitária da canson, apenas o monteval ou quem sabe no futuro aquele Arches, que é a linha mais fodona da canson. Eu detesto aquela textura de linhas e portanto sempre uso o lado liso do papel. Eu gosto de textura no papel de aquarela, mas essa das linhas acho terrível. Além do papel absorver um pouco e não ser muito resistente a muitas camadas. 



quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Estudos de grisalle

Oi pessoal!


Hoje vim aqui para mostrar um estudo de pintura tradicional com as técnicas que estou aprendendo. Fiz um grisalle do quadro Patroclo do Jaque Louis David.

Quem me acompanha sempre sabe que pra mim é sempre um grande desafio terminar uma pintura a óleo, mas agora como estou aprendendo direito as técnicas, se torna bem mais fácil. É tudo diferente de quando você vai atrás de livros sem nenhuma orientação. Com aula tudo fica bem mais esclarecedor.  Infelizmente nesse país a gente não tem tanto recurso educacional para esse tipo de trabalho. É difícil encontrar um ateliê onde tem aula de pintura realista. Não é como na Europa, Canadá e Estados Unidos onde existem Academias de Belas Artes. Tenho muita sorte de ter encontrado um professor para me ensinar.



Esse estudo eu fiz em uma base de mdf bem pequena. Antes de pintar eu passei algumas camadas de gesso acrílico para depois desenhar e pintar. 

Esse aqui é o original do David










Depois de seco eu passei o verniz de retoque para que as cores voltassem a ser como eram antes de secar e também ver as partes que eu precisaria retocar. Uma pena que eu não passei direito o verniz e ficou umas marcas do pincel. Nessa figura abaixo está um lado com verniz e outro sem. Reparem que quando passamos o verniz as cores ficam bem mais vivas.





O verniz de retoque também deixa brilhoso. Mas daqui 1 ano se eu quiser posso passar um verniz fosco. A imagem abaixo é o estudo com o verniz de retoque. Claro que está bem diferente do original, até porque eu nunca chegaria aos pés do David, hahahaha. Tem coisa pior que pintar pés?