sexta-feira, 26 de abril de 2013

Como deixar a faculdade de Arquitetura menos chata



Oi pessoal!



Que saudades de escrever aqui! Eu estou atolada de coisas e deveria está fazendo trabalho agora, mas cansei e vim aqui pra escrever e relaxar. Esse blog é o único local que eu gosto de escrever. Eu não tenho que agradar ninguém e posso escrever o que sinto e o que quero sem ligar pra formalidades.


Eu não tenho tempo pra fazer nada de interessante, porém estou tentando gostar de Arquitetura. Fiz uma experiência que está dando certo até agora que é de fazer croquis e depois aquarelar. Parece ser uma coisa tão óbvia: “OH, QUALQUER ESTUDANTE DE ARQUITETURA FAZ ISSO”, mas não é! A maioria das pessoas na arquitetura da minha faculdade nem desenham (disse a maioria, ok?), uns porque não têm tempo, outros porque não gostam e não sabem desenhar, ou as três coisas. 

Como eu não consigo ficar muito tempo sem fazer algum tipo de trabalho manual (seja ele artesanato, desenho ou pintura) resolvi deixar a minha graduação mais doce desenhando e pintando o máximo que posso. 



Tenho que terminar um trabalho de Urbanismo que a proposta é fazer uma intervenção na área central de Taguatinga onde engloba a praça do relógio, a C8 e a c12. 



Todos os desenhos foram feitos rapidamente, assim como a pintura. 


























Antigamente eu achava que todo arquiteto sabia desenhar e gostava disso, hoje vejo que nem é assim. Posso está errada também (espero). Tinha uma época na minha faculdade que a moda era comprar uma tal caneta tombow que custa os “zoio da cara” e nem usavam. Se bem que os professores me fizeram comprar um tanto de coisa que eu quase não usei, como foi o caso de um compasso de quase 70 reais. 


A maioria dos trabalhos expostos nos murais da minha faculdade só tem fotos de maquetes eletrônicas e plantas feitas no computador, raramente vejo um croqui. Acho que quando a gente faz croquis e coloca no trabalho, nós estamos colocando nós mesmos. Os croquis não precisam ser desenhos muito bem detalhados (não que seja uma regra), mas é interessante que possamos colocar nossas expressões nos trabalhos. É legal conhecer os traços de cada um.
 

Pra disciplina de projeto eu usei lápis de cor algumas vezes e fiz uns croquis com canetinha (já sei que vai vir aqui algum estudante de arquitetura chato implicar porque eu fiz croqui com canetinha e não com nanquim).

Esses são alguns croquis dos edifícios comerciais da quadra 207 norte. Os desenhos originais eram verdes, mas eu editei e gostei mais assim, preto e branco.



Alguns desenhos feitos com aquela caneta stabilo, os desenhos originais são marrons, mas eu também editei pra ficar preto e branco. Economia na hora de imprimir, hehehe.








quarta-feira, 10 de abril de 2013

Alexandre Cabanel e o Nascimento de Vênus


Oi pessoal



Desapareci, mas estou de volta. Estou fazendo duas graduações agora, sendo assim, não tenho tempo pra nada. Também não produzi nada de interessante. Ah, antes que me esqueça, eu voltei pra faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Eu odiava, tranquei por dois anos. Imaginei que minha volta seria péssima, mas até que não está tão ruim assim. Eu tenho até feito alguns croquis pra arquitetura, quem sabe algum dia eu posto aqui.

Estava com saudades de postar algo aqui então resolvi escolher alguma coisa. Não algo qualquer, melhor ficar sem postar do que postar porcarias. Estava olhando pela milésima vez quadros do Bouguereau e resolvi pesquisar mais sobre o Alexandre Cabanel. Queria fazer uma postagem sobre a Vênus dele, que por sinal uma das mais belas Vênus que existem. Porém acho melhor falar um pouco mais sobre ele.

Alexandre Cabanel foi um artista francês nascido em 1823 e faleceu em 1889. Ele produziu obras históricas, religiosas e retratos no estilo acadêmico. Ele, assim como Bouguereau e outros, foi membro do L'art pompier, termo que sugere a artistas franceses do século 19 que retratavam temas mitológicos e outros gostos da burguesia. Ele entrou na Escola de Belas Artes de Paris aos 17 anos. Virou membro do instituto em 1863 e no mesmo ano se tornou professor na mesma instituição. Cabanel foi o pintor favorito de Napoleão III, que acabou comprando sua obra mais famosa, O Nascimento de Vênus.

A obra é um exemplo de técnica, arte e tema popular da época. Lembrando que não devemos achar que a história da arte é algo que interrompe tudo o que se produzia em uma época, o que acontece é que tem coisas que entraram nos livros e nas enciclopédias de arte. Não é porque havia os artistas impressionistas nesse período que só se produzia arte impressionista na França.  

O quadro é carregado de erotismo sem ofender a moralidade da época, já que ela representa um tema clássico, porém não deixava de ser uma figura provocante. Foi motivo para escritores da época para dizer que a figura se assemelhava a uma prostituta, porém por conta de suas cores suaves e pálidas, ela se tornava uma deusa, assim ficando menos indecente.
No mesmo ano, Olympia de Manet causou escândalo. Ambas as figuras são nus deitados, porém o quadro de Manet representava uma prostituta com pose de Vênus e não uma deusa. 


(O Nascimento de Vênus - Alexandre Cabanel)

(Olympia - Manet)


Se eu fizesse um top 10 de quadros que mais gosto, com certeza a Vênus de Alexandre Cabanel entraria. Eu gosto de tudo nele, as cores, o mar (adoro pintura de mar), os anjos e a pose calma e natural da modelo. Também gosto dos longos cabelos ruivos. 



Embora não tenha encontrado muitas obras do artista, vou postar algumas que achei bem interessantes:

auto retrato