Oi pessoal!
Quem me conhece sabe que eu amo a rainha Maria Antonieta,
diva que nos últimos tempos tem me influenciado muito. Não apenas a rainha e o
filme com a Kirsten Dunst (perfeita), mas as vestimentas, pintura e decoração
rococó. Tudo tão feminino, doce e delicado! Acho que estou numa onda de cores
pasteis e temas florais.
Já tem um tempo que queria fazer uma postagem a respeito da
pintora francesa Elisabeth Vigée Le Brun, mais conhecida como Madame Lebrun. É
difícil encontrar pintoras dessa época, já que quase não era permitido
alunas nas academias e muito menos deixariam que alguma delas fossem famosas.
Há muitos artistas formidáveis que a história pouco conta. É provável que
muitos sejam do sexo feminino, como o caso da pintora italiana Artemísia.
(auto retrato)
(auto retrato)
(auto retrato)
Madame Lebrun nasceu em Paris em 1755 e faleceu em 1842.
Filha de uma cabeleireira e um pintor, a jovem artista recebeu bastante
influência de seu pai e de outros pintores. Já na adolescência, ela conseguiu
clientes ricos para retratar. Em 1774 ela foi aceita na aliança da Académie de
Saint-Luc, o que aumentou sua exposição profissional dos pintores. Em 1776, se
casou com Jean-Baptiste Le Brun, um artista e negociante de arte, com quem teve
uma filha, Jeanne-Julie-Louise.
A artista logo ficou famosa pela aristocracia e realeza, já
que ela retratava seus clientes com muita elegância. Foi assim que se tornou a
pintora favorita da Maria Antonieta, que posou para ela para 30 quadros. Logo,
a rainha teve interesse na carreira da pintora e preparou o caminho para a sua
aceitação em 1783 na Académie Royale de Peinture et de Sculpture, associação
profissional de maior prestígio da França para os artistas, que aceitou muito
poucos artistas do sexo feminino.
Ao longo da década de 1780, a artista retratou membros da
corte real e da aristocracia, incluindo a duquesa de Polignac e Madame du
Barry. Ela também pintou vários auto retratos incluindo uma dela com a filha. Também
fez pinturas mitológicas, embora tenha ficado famosa por ser retratista.
Em 1789, a pintora deixou a França por conta da revolução.
Ela viajou para a Itália, Áustria, Tchecoslováquia e Alemanha. Também foi para
a Rússia, onde morou durante 6 anos e conheceu a imperatriz Catarina II. Ela
trabalhou de forma consistente ao longo deste tempo, produzindo retratos da
realeza e aristocratas em seu estilo de assinatura.
A cidadania francesa de Madame Lebrun havia sido revogada
quando ela deixou o país durante a Revolução e seu marido foi obrigado a
divorciar-se dela por conta da deserção. Quando ela voltou para Paris, alguns artistas
pediram para ter sua cidadania renovada, assim ela se reuniu com seu marido,
sem o estatuto oficial de casamento.
Após seu retorno à França, Vigée Le Brun passou grande parte
de seu tempo em sua casa de campo em Louveciennes, perto de Paris. Seu trabalho
mais tarde incluiu algumas cenas mitológicas e muitos retratos de pessoas importantes,
como o Príncipe de Gales (mais tarde George IV da Inglaterra). Vigée Le Brun publicou suas memórias em três
volumes entre 1835 e 1837. Ela faleceu em Paris em 1842.
Além das pinturas serem lindas e bem femininas, podemos ver
como eram as vestimentas da época. Pelos seus autorretratos, ela era uma mulher
muito bonita e que naquela época o povo adorava blush rosa!
Nenhum comentário:
Postar um comentário