Oi pessoal!
Neste fim de semana eu viajei para o Canadá francês. Visitei
Kingstone, Ottawa, Montreal e a PERFEITA cidade de Quebec. Eu nunca tinha visto
um lugar tão lindo e imagino que tão cedo não verei outro lugar tão belo
quanto! Quebec é uma mini Europa! Que cidade encantadora.
Infelizmente a bateria da minha câmera acabou quando eu
estava em Montreal e só pude recarregar depois. Pelo menos minhas amigas
tiraram fotos pra mim e depois vão postar no facebook.
Eu tive um grande azar, pois na hora que entrei na Rue du Trésor
minhas amigas que tinham câmera estavam jantando. Essa “Rue du Trésor” é um
beco onde muitos artistas plásticos vendem suas obras, entre eles alguns
gravadores.
(Rue du Trésur)
O tipo de gravura que mais gosto é a Calcogravura! Pra quem
não sabe, a calcogravura é gravura em metal. Você faz o desenho em uma chapa de
cobre (ou de algum outro metal) e imprime em um papel de gramatura forte como
papel 200 ou 300. Alguns artistas como Rambrandt e Dürer produziram a calco. Hoje
em dia a calcogravura não é tão utilizada. No entanto alguns selos e cédulas
são impressas por meio dela.
Comecei a ver os trabalhos de um artista chamado Jean Cencig
e começamos a conversar sobre a calcogravura. Ele usa a tinta óleo para colorir
suas gravuras. Pelo que percebi observando sua produção, ele é influenciado
pelas paisagens de Quebec e outras paisagens urbanas.
Uma coisa que ele me disse é que as pessoas de Quebec são bem cultas e gostam de comprar obras, mas na Europa as pessoas são bem mais.
(algumas calcogravuras do artista)
Eu gostei tanto dos trabalhos e das cores que tive que
comprar uma obra. Bem pequena, pois não tenho muito dinheiro. Custou 32
dólares, achei um preço justo. É uma técnica difícil e essa que é a profissão
do cara. Temos que valorizar o trabalho do artista. Artista também paga contas.
Acho que eu me identifico com a calcogravura por conta das hachuras que faço. A calcogravura é um ótimo meio de se trabalhar hachuras.