sábado, 26 de julho de 2014

Madame Lebrun, a pintora de Maria Antonieta

Oi pessoal!


Quem me conhece sabe que eu amo a rainha Maria Antonieta, diva que nos últimos tempos tem me influenciado muito. Não apenas a rainha e o filme com a Kirsten Dunst (perfeita), mas as vestimentas, pintura e decoração rococó. Tudo tão feminino, doce e delicado! Acho que estou numa onda de cores pasteis e temas florais.


Já tem um tempo que queria fazer uma postagem a respeito da pintora francesa Elisabeth Vigée Le Brun, mais conhecida como Madame Lebrun. É difícil encontrar pintoras dessa época, já que quase não era permitido alunas nas academias e muito menos deixariam que alguma delas fossem famosas. Há muitos artistas formidáveis que a história pouco conta. É provável que muitos sejam do sexo feminino, como o caso da pintora italiana Artemísia.


(auto retrato)

(auto retrato)

(auto retrato)




Madame Lebrun nasceu em Paris em 1755 e faleceu em 1842. Filha de uma cabeleireira e um pintor, a jovem artista recebeu bastante influência de seu pai e de outros pintores. Já na adolescência, ela conseguiu clientes ricos para retratar. Em 1774 ela foi aceita na aliança da Académie de Saint-Luc, o que aumentou sua exposição profissional dos pintores. Em 1776, se casou com Jean-Baptiste Le Brun, um artista e negociante de arte, com quem teve uma filha, Jeanne-Julie-Louise.


A artista logo ficou famosa pela aristocracia e realeza, já que ela retratava seus clientes com muita elegância. Foi assim que se tornou a pintora favorita da Maria Antonieta, que posou para ela para 30 quadros. Logo, a rainha teve interesse na carreira da pintora e preparou o caminho para a sua aceitação em 1783 na Académie Royale de Peinture et de Sculpture, associação profissional de maior prestígio da França para os artistas, que aceitou muito poucos artistas do sexo feminino.








Ao longo da década de 1780, a artista retratou membros da corte real e da aristocracia, incluindo a duquesa de Polignac e Madame du Barry. Ela também pintou vários auto retratos incluindo uma dela com a filha. Também fez pinturas mitológicas, embora tenha ficado famosa por ser retratista.


Em 1789, a pintora deixou a França por conta da revolução. Ela viajou para a Itália, Áustria, Tchecoslováquia e Alemanha. Também foi para a Rússia, onde morou durante 6 anos e conheceu a imperatriz Catarina II. Ela trabalhou de forma consistente ao longo deste tempo, produzindo retratos da realeza e aristocratas em seu estilo de assinatura.

A cidadania francesa de Madame Lebrun havia sido revogada quando ela deixou o país durante a Revolução e seu marido foi obrigado a divorciar-se dela por conta da deserção. Quando ela voltou para Paris, alguns artistas pediram para ter sua cidadania renovada, assim ela se reuniu com seu marido, sem o estatuto oficial de casamento.


Após seu retorno à França, Vigée Le Brun passou grande parte de seu tempo em sua casa de campo em Louveciennes, perto de Paris. Seu trabalho mais tarde incluiu algumas cenas mitológicas e muitos retratos de pessoas importantes, como o Príncipe de Gales (mais tarde George IV da Inglaterra).  Vigée Le Brun publicou suas memórias em três volumes entre 1835 e 1837. Ela faleceu em Paris em 1842.



Além das pinturas serem lindas e bem femininas, podemos ver como eram as vestimentas da época. Pelos seus autorretratos, ela era uma mulher muito bonita e que naquela época o povo adorava blush rosa!




























segunda-feira, 21 de julho de 2014

A coroa da rainha de Amandopia - coroas de flores

Oi pessoal!



Já tinha muito tempo que queria fazer uma coroa de flores. Acho que é super feminino e juvenil. Vejo pelas redes sociais tantas fotos de moças lindas usando coroas e até que finalmente resolvi fazer a minha.


A coroa de flores é uma espécie de objeto que nas minhas utopias é uma porta de entrada para um universo interior, um local como já disse uma vez aqui que é o meu reino. Sendo assim, eu a uso para me coroar como a rainha desse reino. É tão difícil explicar essas coisas pras pessoas, falar de um infinito particular, são poucas as pessoas que compreendem o que quero dizer.



Tirei muitas fotos que já planejava tirar usando minha coroa. Fotos no campo, lá no Monjolo.  


Algumas pessoas elogiaram minhas fotos e vieram me perguntar onde comprei ou como foi que eu fiz. A verdade é que não existe uma “receita de bolo”. Cada um tem um jeito de fazer, ainda mais porque cada um quer uma coroa diferente. Eu queria a minha com rosas grandes, já muitas pessoas preferem flores menores. Muita gente fala: "Amanda, você exagerou no tamanho das flores", mas gente, eu queria exatamente assim. Pretendo depois fazer uma só com rosas vermelhas e outra só de lavanda.




(eu e meu gato, saudade)






As flores eu comprei numa loja especializada em flores artificiais, não é difícil de encontrar lojas que vendem essas flores. Eu comprei também um arame verde para ajudar. Em casa tinha cola quente, o que foi de grande ajuda. Sendo assim, o importante é ter as flores (claro), arame, cola quente e um alicate para cortar os ramos. No entanto, como já disse, não é uma receita pronta, não é obrigatório ter um arame. A coroa da minha amiga eu fiz sem precisar do arame, aproveitei o próprio arame dos raminhos das flores. Fui enrolando um raminho no outro e depois firmando com a cola quente.

(flores que comprei)

(quase pronta)

(o arame)

(minha coroa pronta)

(coroa da minha amiga)



Depois que fiz a coroa dela, fomos tirar fotos no Parque do Jequitibás aqui de Sobradinho, no Pontão do Lago Sul e no Parque Olhos D’água.

(ta, eu não gosto de biquinho, mas amei essa foto)









Quem ainda acha que é melhor comprar as coroas prontas, eu tenho uma amiga que faz coroas por encomenda e se não me engano, ela já possui umas a pronta entrega. Em breve faço uma postagem aqui das coroas dela.